A continuidade dos serviços no Hemocentro Regional e o pleno funcionamento do Hospital Regional de Santa Maria são dois assuntos que têm ganhado destaque na Região Central. Para acalmar os ânimos e reforçar alguns comprometimentos, a secretária adjunta de Saúde, Aglaé Regina da Silva, esteve, nesta quinta-feira, no município. Ela, que está de saída da pasta, afirma que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) fixou como prazo o mês de julho para a tramitação de um convênio para a regularização da situação funcional dos profissionais da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), que trabalham no Hemocentro.
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Após quase ser fechado, em um movimento que estava em curso pelo Piratini, um novo convênio entre Estado e UFSM deve ser firmado. O que, na prática, garantirá que os profissionais da universidade possam trabalhar no espaço, afirmou a secretária-adjunta ao Diário. Sem este acordo, os servidores da UFSM, que são da União, não poderiam atuar em uma estrutura estadual.
- Os servidores poderiam ser retirados (do Hemocentro) e isso colocaria em risco o funcionamento do Hemocentro. Mas nós fechamos o acordo, e ele vai tramitar na UFSM ou na Secretaria de Saúde para deixar todas as questões legalizadas, com suas competências e recursos. É um compromisso do governo do Estado garantir a qualidade e melhorias dos serviços, sem nenhum prejuízo - pontuou Aglaé.
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Ainda na tarde de quinta, a secretária firmaria um contrato para obras de melhoria no Hemocentro. Segundo ela, a pasta já trabalhava nesta questão, uma vez que o complexo apresenta problemas no telhado e necessita de ajustes na estrutura física. As obras devem se iniciar, também, no próximo mês.
HOSPITAL REGIONAL
Antes da visita ao Hemocentro, a secretária esteve no Hospital Regional de Santa Maria. Na companhia do diretor-presidente do Instituto de Cardiologia, Marne de Freitas Gomes, ela verificou os equipamentos e mobiliários comprados para os setores da instituição, como os blocos cirúrgicos e salas de recuperação.
O objetivo da SES, afirma Aglaé, é estruturar o hospital para colocar em funcionamento a média complexidade, e, assim, se preparar para, no próximo ano, buscar as habilitações junto ao Ministério da Saúde para a alta complexidade em cardiologia, traumato-ortopedia e neurocirurgia.
- Viemos acompanhar as compras feitas para colocar em funcionamento um hospital de 200 leitos, que é a previsão, e que não aconteceu por conta da Covid. Imediatamente, quando formos fechando os leitos Covid, que não é o momento ainda, começamos a atender - disse.
Conforme a secretária adjunta, neste momento, não há previsão para abertura de novos leitos Covid no Regional.